quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Só pra lembrar:

Só pra lembrar:

Post no blog da Cris...
Adoro essa mulher... é um grande exemplo!!!

Abreijos no seu coração Cris e muita LUZ no seu caminho!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Agua para beber? (Post da Cris)

Mais um post da Cris, no seu blog, Hoje Vou Assim, mostrando a realidade das pessoas que habitam a cidade de Medina, no Vale do Jequitinhonha.
Acesse o link e veja o vídeo postado...

Pude visitar aquela região com um olhar de pesquisadora e percebi paisagens deslumbrantes contrastadas com a realidade de vida das pessoas...
Faça você tamém sua parte e ajude uma criança a ter uma vida melhor...
Carinho, mesmo de longe faz bem para a alma de que dá e de quem recebe...

Abreijos no coração de todos!!!


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sábado, 6 de novembro de 2010

Colares...

Novos colares...



Esse está pronto para embarcar para BH... vai para uma pessoa especial... quem será...
Quando ela receber espero que goste e comente aqui...



 Esse está à venda.. quem quiser é só entrar em contato pelo blog da Dona Thió
ou escolha cor e criarei peças esclusivas para você...

Lá, em breve, estarei postando os looks completos usando DONA THIÓ...




  Abreijinhos a todos e um ótimo final de semana...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ser Designer...

Hoje é comemorado o Dia Nacional do Designer e eu não poderia deixar de parabenizar minhas amigas...

Gate, que está sempre comigo nas horas de perrengue, rindo ou chorando. Saiba amiga que AMO VOCÊ muito... Você sabe o quanto desejo seu sucesso e sua felicidade.

E para Lia, que mesmo conhecendo a pouco ajudou-me muito com suas dicas e conselhos....

Abreijos para vocês...






"Que você siga sempre a linha do suce$$o na Profissão que escolheu"

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Por dentro de mim...

Um dia parei para pensar...
Busquei no mais íntimo da minh’alma respostas para minhas perguntas internas, mas eu não queria saber por que o céu é azul ou por que a Terra é redonda... não! Eu queria entender o porquê de está rodeada de pessoas e me sentir só? Ou o porquê me sentir uma mulher frustrada quando as pessoas me dizem que tenho um potencial acima da média, que sou uma mulher bonita e inteligente?... Será que isso tudo traz a felicidade? Mas o que é felicidade?
Como transpor a barreira que criei ao redor desse mundinho que vivo?... Batalhei, conquistei, decidi, mas ainda vivo a vida que os outros querem para mim... Amigos?!? O que são amigos? Pessoas que te procuram somente quando precisam de você... não, não mesmo... ouvir dizer que gente assim temos que deletar... se eu deletar as pessoas vai praticamente todo mundo. Será por isso que me sinto só? Talvez! O que fazer? Esperar?!?!
Nem meu coração tem direito de viver um amor de verdade! Ouvir que meu eleito está a minha procura. Eleito? Meu coração elegeu, mas e ai... mais uma vez não posso viver. Bem como sempre, mais uma vez transporto tudo para meu mundinho e crio as melhores sensações que eu gostaria de viver... Um sorriso, um olhar... sei lá! Meus olhos o vêem assim, quem sabe um dia! ou isso passa e darei muitas gargalhadas, ou eu consiga esperar para vê se é realmente meu eleito... Tudo ao meu merecimento, é assim a lei Dele...
Sou amiga, companheira, me transformo em mil para ajudar aqueles que me procuram, faço tudo com muito prazer, mas acho que minha frustração está em não viver realmente tudo o que tenho vontade, de condicionar minha vida às pessoas e sofrer se não as tenho por perto...
Estou descobrindo o prazer e me ter como companhia, o prazer em almoçar sozinha, de sair por ai só para “bater perna”... de ir ao cinema sem a obrigação de estar acompanhada... Bom ,estou (re)aprendendo a viver, mas ainda sou muito dependente do meu coração... um dia passa ou talvez meu eleito me encontre....
Abreijos no coração de todos!!!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Muitas palavras podem curar...

O Projeto Doe Palavras é destinado a ser uma força a mais na luta contra o cancer para os pacientes dos hospitais Mario Pena, Luxemburgo e Casa de apoio Beatriz Ferraz. Qualquer um pode ser um propagador desse projeto e ajudar essas pessoas, basta acessar o site no icone ao lado e deixar sua mensagem. As mensagens seram filtradas e passadas nos televisores dentro dessas instituições. Futuramente serão compiladas e virarão um livro que será doado a outros hospitais.

Faça você também um pouquinho por essas pessoas...

Acesse também: Instituto Mario Pena
Abreijos!!!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Para coisas simples como a fome e a sede.

        Para entender como funciona a atuação do Fundo Cristão em algumas cidades do Vale do Jequitinhonha, é mais fácil tentar compreender o que cada programa significa para uma pessoa beneficiada por ele.
        Aqui, duas Marias e duas histórias nos ajudam a conhecer os programas “Água para a vida” e “Geração de Trabalho e Renda”. Estes programas acontecem em parceria com organizações parceiras, que promovem cursos e palestras para atender e capacitar jovens, famílias e comunidades sobre a importância da saúde da população.
           Dona Maria Alves Ferreira teve a ajuda deste programa, que mostrou a ela oportunidades de cultivo para o próprio sustento. Há quatro anos ela cuida da horta comunitária de Várzea Grande, na cidade de Medina.
           Ao entrar no terreno da horta, você já sente o cheirinho do coentro. E encontra Dona Maria todo santo dia, regando a sua parte. Ela conta que, depois que começou a plantar, a alimentação da família mudou muito. Hoje tem em casa muitas verduras e legumes que não tinha antes e garante a alimentação das cinco pessoas que moram com ela. E ainda doa a outras famílias que precisam, além de vender um pouco da produção também. Dona Maria divide a horta com mais 14 famílias, cada uma com seu pedacinho de terra. O mais bonito é que as famílias fazem um trabalho colaborativo e solidário: um vizinho ajuda a cuidar do que é do outro.
             A horta domiciliar funciona de um jeito diferente: cada família recebe kits de sementes e assim pode plantar e colher quiabo, couve, alface, pimenta, jiló, espinafre, berinjela, beterraba, cebolinha, coentro e outros. Produtos que complementam a alimentação de muitas crianças e famílias do local.
             




                Dona Mariazinha, que mora na comunidade do Tombo, cultiva as sementes que recebeu há dois anos, em sua casa, com ajuda das filhas. A casa dela tem um pocinho de água no quintal que, no tempo da seca, como agora, está bem vazio. Os educadores sociais orientam Dona Maria sobre como ter acesso à água, mesmo nesses períodos.

              
             Estes são apenas dois dos muitos projetos que o Fundo Cristão para Crianças ajuda a viabilizar em Medina. Projetos que solucionam problemas difíceis até de imaginar, como a fome e a sede. E assim mudam a vida das crianças e suas famílias, dando a elas uma perspectiva diferente de futuro.

(fotos: Élcio Paraíso)
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domingo, 17 de outubro de 2010

Tema definido....

Depois de muito pensar, pensar e repensar... decidi o tema da próxima coleção Dona Thió.
Fonte de inspiração: minha primeira bolsa bordada, revista Cláudia deste mês e um chaveiro de bonequinha...
O Tema está ligado a reinventar então se as bolsas foram copiadas e não tem mais graça e nem encanta, vamos reinvantar e trazer um significado e sentido para cada peça da coleção... serão bolsas, colares, broches, pulseiras e chaveiros...

Fazer arte faz parte de mim... sou feliz em criar um mundo encantado com retalhos, botões e linhas...

Até mais, Abreijos a todos e em breve falo do lançamento da coleção e-coar...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sexta- Feira...

Constumo dizer que a sexta-fera não é um dia bom para mim... é início de fim de semana e não gosto muito... é que minha vida tem uma rotina tão chata que meu fim de semana sempre sem graça...

Preciso aprender a mudar meus hábitos e a gostar de está só comigo...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Espalhe você também essa idéia....

Post Cris Guerra – Blog Hoje Vou Assim – 11/10/2010
Visita ao afilhado Fernando (Medina – MG)




Quando a mãe dele veio na minha direção, veio aos prantos. Segundos depois fui em direção a ele, que me esperava com um buquê de flores, tímido, calado, em pânico. Ele não imaginava que seu encontro comigo teria duas ou mais câmeras como testemunhas. E eu queria muito abraçá-lo, talvez para dizer com o abraço aquilo de que as palavras não são capazes: que se dependesse de mim ele nunca teria passado por sequer uma dificuldade. Que eu queria vê-lo sorrindo o tempo todo, pleno e, que mesmo se eu nunca pudesse ver o seu sorriso, queria ter notícias de uma vida feliz.

Fernando tem 12 anos. É meu afilhado desde os quatro. São oito anos de compromisso com uma criança que eu não conhecia e que, agora, finalmente, pude tocar, abraçar, beijar, pegar sua mãozinha, sentir dela o calor. Olhar para os olhos dele e constatar minha impressão: Fernando é tímido, mas parece um menino arteiro. A mãe confirmou. Ele joga capoeira – e como cresce jogando capoeira. Enquanto eu o assistia, sentia um orgulho de mãe.



Amanda, a irmã mais nova de Fernando, é mais desinibida e chegou a mim antes dele. Não desgrudamos. Leonina como eu, eu logo descobri, ela fez comigo um trato de que me escreveria sempre para dizer se ele tem se comportado bem. E apesar de ser um ano mais nova que o irmão, parece cuidar dele. Em um determinado momento, Fernando, que se manteve recuado durante muito tempo em seu silêncio, resolveu tomar posse da madrinha e demonstrou discretamente um certo ciúme da irmã. Gostei da atitude. Mas o meu coração é grande. Saí de Medina pensando em apadrinhar mais um.
E só não vai ser o Cauã porque o Élcio (nosso fotógrafo) já pensou nisso antes de mim.
A história do Cauã cortou meu coração. Em minha primeira visita à escola, ainda de manhã, recepcionada por três menininhas lindas com cartazes em forma de coração dizendo “Bem-vinda, madrinha Cris”, fui participar da roda que inicia o dia com as crianças. Cada criança em sua turma, cada turma em uma roda. E eu resolvi ficar ao lado de Cauã, o menino bonito de camiseta laranja e expressão de seriedade. Cauã não sorria nunca. Chegava a franzir as sobrancelhas, tamanha era a amargura que se via em seu rosto. Eu mexia com ele, tentava abraçar, conversar, sugerir que cantasse, pois ele não participava da roda. Estava ausente. E mantinha a expressão dura de quem não estava de fato ali.
Acabada a roda, fomos para o refeitório onde as crianças tomariam seu café da manhã. Um mingau de maizena que me lembrou minha infância e que foi devorado por todas. Observei Cauã de longe e ele continuava sem esboçar sequer um sorriso, embora já tivesse expressão mais leve por estar se alimentando.

Quando voltamos à escola, à tarde, para o meu encontro com o Fernando, em um determinado momento Cauã veio para perto de mim. Abri os braços para pegá-lo no colo, feliz por ele finalmente ter se aberto para mim. E então ele esboçou o primeiro sorriso. E ficou perto de mim o resto da tarde. Cauã também tem uma irmãzinha mais velha, Camila. Sorridente, ela ocupou meu colo por muitos minutos daquela tarde.

Entre uma ida e outra à escolinha – uma pela manhã, para ver as crianças menores, outra à tarde, para me encontrar com Fernando –, fomos à horta comunitária da cidade, cuidada por 15 famílias que ali tiram parte do seu alimento e até uma ajuda para seu sustento, com a venda das horaliças. Ali conhecemos Dona Antônia e seu filho mais novo. Ela me abriu um sorriso com poucos dentes e muita alegria – tem orgulho daquela horta de que cuida todos os dias.

Depois fomos à zona rural de Medina, para ver uma horta na casa de Dona Mariazinha. Uma casa de chão, herdada dos pais de Dona Mariazinha, onde ela vive com o marido, três filhos e muitos bichos. Entre gatos e cães, a maritaca Joana nos recebeu muito bem. Nos fundos, num pocinho de pouca água, ela lava a roupa e a família toda toma banho, junto com as centenas de girinos que crescem ali a olhos vistos. Dona Mariazinha tem a minha idade. Um sorriso bonito num rosto cansado, mas não menos bonito. E não deixou de nos oferecer um cafezinho com biscoito de polvilho, que tomamos na cozinha escura, iluminada por um buraco de janela por onde o sol entrava.

Naquela tarde, eu fui uma árvore de crianças. Porque elas não são carentes só de comida, dinheiro, escola. São carentes de contato, abraço, beijo, sorriso. Suas mães têm muitos filhos e muitos afazeres além delas.

O planejamento familiar, responsabilidade das políticas públicas, mal chega às populações carentes de Medina. Há uma burocracia enorme para conseguir uma esterilização de quem já tem mais de seis, oito, dez filhos.
Nesse contexto, a responsabilidade da Ascomed – Associação Comunitária de Medina, que é mantida pelas recursos do Fundo Cristão, é prestar uma assistência às crianças e suas famílias. A instituição oferece educação infantil, casinha de cultura, horta comunitária, programa de vigilância da qualidade da água e muitas outras atividades importantes que são fundamentais para que as famílias possam seguir suas vidas com um mínimo de alimentação, saúde e perspectivas de futuro para seus filhos.
As escolas municipais da cidade têm vagas sobrando porque as mães sabem que o melhor cuidado está na Ascomed. As mulheres que lá trabalham são apaixonadas pelo que fazem, encaram aquela função como algo muito maior que um simples trabalho e de fato se preocupam com cada criança. Quando uma delas chega à escola com um comportamento diferente, uma das profissionais vai até a casa da criança, verificar se há algo de errado no ambiente familiar. Em uma realidade onde falta quase tudo, a complexidade dos problemas pode ser surpreendente.
Entre as educadoras está Cidinha, que apesar de baixinha transmite uma força impressionante. Foi apresentada a mim com os olhinhos brilhando, pois cresceu apadrinhada pelo Fundo Cristão. Cidinha é um metro e meio de pura gratidão. Ao longo da infância, seu sonho era trabalhar na Ascomed. Para mim, fez questão de dizer que ali trabalharia de graça, sem ganhar um centavo. Hoje, está se formando em Serviço Social.
Ao final da festinha que foi feita para me receber, Cidinha declarou:
— O padrinho é um ser mágico. É um super-herói, um anjo, uma fada, um gnomo.
Sei que não sou nada disso, mas, naquele dia, me permiti sair de lá com essa sensação. A maneira como fui recebida e o olhar de cada uma daquelas crianças ajudaram.
O dia terminou com a exibição de curtas brasileiros do projeto Tela em Trânsito, uma iniciativa do Nélio Costa, amigo que foi com a gente pra registrar em vídeo a nossa ida.
Se o dia foi especial para as crianças, posso dizer que foi um dos mais importantes da minha vida. E vai ficar no coração para sempre.
Fernando é apenas um dos 12 filhos vivos de Dôra, que teve 14 ao todo. Sua família me pareceu unida e amorosa. Conversei com o pai, um homenzinho franzino e bem humorado, e perguntei se não havia TV em casa. Ele riu, entrando no clima da piada, e contou que Fernando estava tímido ao me encontrar, mas que desde que soube da minha ida não parou de sonhar com a madrinha.
E agora eu sinto um orgulho dele. Uma saudade desse menino cuja existência cresceu em minha vida desde que nos conhecemos. É muito bom saber que nesses anos eu contribuí de forma quase silenciosa para uma vidinha simples, sim, mas na qual as faltas não foram tão significativas quanto seriam sem a minha participação.
Quero escrever logo uma carta pra ele.
Agora, mais do que antes, posso dizer: apadrinhar uma criança é uma experiência privilegiada. E esse ato que significa tanto para o Fernando custa para mim 42 reais por mês.
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É hora de criar....

A torcida foi grande, mas a Jana Magalhães não autorizou eu usar suas ilustrações na minha próxima coleção...

Por hoje fico aqui, pois estou jururu...


Abreijos....

Ontem...

Ontem o dia foi corrido! Filhas em casa, trabalho triplicado... cursos à tarde e à noite... só consegui parar às 23 horas... ufa!!! Mas amei conhecer as passoas que ontem pude trocar experiências...

Antes de mandar meu recadinho aos novos conhecidos quero deixar meu recado, pelo dia do Fisioterapeuta, ontem 13 de outubro, para João Paulo que me aguenta com minhas frescurites, nas sessões de Pilates... 

" O Mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente." Um Abreijo carinhoso... desculpa o recado atrasado....

Bom, para as pessoas que eu conheci ontem (Gustavo, Humberto, Michele, Lia, Karine e os outros que o nome eu não lembrei, mas que estarão sempre na minha memória) desejo muito sucesso no empreendimento de cada um e que DEUS derrame LUZ no caminho de vocês...

Dona Thió está saindo da informalidade... breve nova coleção de bonequinhas... torcer para Jana Magalhães aceite minha propostas de servir de inspiração para minhas bolsas... Na torcida..

Muitos abreijos a todos....
Betha Rodrigues...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O primeiro Passo....

Hoje resolvi dar um rolé pelos blogs. Comecei pelo da Cris Guerra - Hoje Vou Assim - que não deixo de ver por nada... que por sinal está de emocionar. Uma grande mulher!
Só com um susto para decidirmos mudar os rumos da nossa vida... Me deparei com uma situação nunca antes imaginada... Meu corpo começou a dar sinal de que estava na hora de dar uma pausa... passei meses com dores de cabeças que nao passavam dia nenhum... foi ai que de uma hora para outra eu fiquei com o lado esquerdo paralizado e a mão e o pé tortos. O neuro de imediato solicitou exame para descartar uma esclerose multipla, fiquei com o coração na mão... olhava para minhas filhas e pedia a Deus para que me desse força para suportar o que tivesse que ser... afastei do hospital (onde eu trabalha...va) e fui esperar os resultados, antes mesmo da data para recebê-los, comecei a fazer Pilates, para tratar as enxaquecas e procurei uma Psiquiatra.
Graças a Deus a esclerose foi descartada e meus exames normais, meu neurologista pediu para eu evitar o estresse, então voltei a trabalhar com confecção de bijux (antes de trabalhar no Hospital eu tinha uma banca na feira) minha marca á DONA THIÓ - homenagem à minha avó. Como minha mãe é professora de artes comprei dos alunos dela duas caixa encapada com filtros de café para fazer de criado mudo, então olhando para elas tive a idéia de criar um colar, foi então que peguei papelão, cola, filtro, botões e um lenço meu e fiz uma medalão e adaptei no lenço, daí saiu a "COLEÇÃO E-COAR"... fiz parceria com minha mãe e algumas peças os alunos dela (adolescentes do Centro Sócioeducativo Nossa Senhora Aparecida) confeccionam e eu dou o acabamento... nessa parceiria estamos usando diversos materiais, pois eles recebem da Novo Nordisk tampinhas de metal (usadas em vidros de isulina).
Então resolvi com essa parceria dá meu primeiro passo... Vou Lançar minha coleção em novembro juntamente com a exposição dos trabalhos de objetos decorativos que já vinham sendo desenvolvidos pelos adolescentes. Se bem que essa não é a primeira... em 2009 desenvolvi um trabalho com bolsas de feira que bordei com bonequinhas de pano - Coleção ciranda cirandinha - que eram vendidas na feira e em uma loja - Carol Valle Acessórios - mas tive que parar, pois com duas filhas, eu precisava de uma renda fixa, então decidi procurar um emprego e fui trabalhar como Analista de RH no Hospital Santa Casa de Montes Claros.
Hoje postei isso só para começar... as peças ainda não posso divulgar para não quebrar a surpresa do desfile, mas garanto estão divinas... em breve divulgarei o desfile!
Muitos abreijos a todos....